Mercado

01/06/2016

Faturamento das franquias sobe 7,6% no 1º trimestre

O faturamento do setor de franquias teve crescimento nominal de 7,6% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Nos primeiros três meses de 2016, as receitas alcançaram R$ 33,709 bilhões, contra R$ 31,331 bilhões de 2015.  Esse é o resultado da Pesquisa de Desempenho, divulgada ontem (31/05), pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). No acumulado de 12 meses, a receita do setor variou positivamente 7,9%, chegando a R$ 141,97 bilhões.Balanço

A pesquisa da ABF revelou ainda expansão de 2,9% no número de unidades franqueadas em relação ao primeiro trimestre de 2015. No período, foram abertas 2.911 novas operações de franchising no Brasil, totalizando 141.254 unidades.

Ainda de acordo com o levantamento, 108 novas marcas ingressaram no franchising brasileiro neste primeiro trimestre. Com isso, o mercado de franquias contemplava 3.181 redes em março deste ano, conta 3.073 em igual mês do ano passado.

Entre os segmentos que apresentaram maior crescimento no primeiro trimestre, destacam-se: Acessórios Pessoais e Calçados (15%), Lavanderia, Limpeza e Conservação (15%), Serviços Automotivos (13%), Negócios, Serviços e Outros Varejos (12%) e Esporte, Saúde Beleza e Lazer (12%).Onde estao franquias

“Frente a um cenário dos mais desafiadores, as redes buscaram alternativas, das quais destacamos promoções, campanhas de incentivo, revisão de mix de produtos, renegociação com fornecedores, identificação de novos mercados e até o desenvolvimento de novos modelos de negócios”, afirma a presidente da ABF, Cristina Franco. Segundo ela, o ticket médio do franchising se adequa melhor ao bolso do brasileiro, especialmente em um período de restrição orçamentária.

Quadro formato

O diretor de inteligência de mercado da ABF, Claudio Tieghi, observa que mesmo de forma mais conservadora, as redes mantêm seus planos de expansão, buscando mercados menos explorados e pontos comerciais em melhores condições. “Também notamos um crescente interesse por modelos mais compactos ou que demandam menor investimento inicial”, afirma.

05/03/2016

Redes brasileiras querem abrir unidades fora do País

As redes Tip Top e a Sóbrancelhas planejam abrir unidades no exterior ainda neste ano. A fundadora e gestora da rede, Luzia Costa, afirma que a rede brasileira de embelezamento do olhar e da face, deve estrear nos Estados Unidos com uma unidade em Miami, no segundo semestre.

Também para o mesmo período, está prevista para um país sul-americano, ainda a ser definido, a primeira unidade internacional da Tip Top, rede de franquias de vestuário infantil. “Estamos no mercado brasileiro há 64 anos, este é o momento para expandir para fora do País”, destaca o gerente de expansão da Tip Top, Ricardo Marcondes.

No ano passado, 134 marcas nacionais abriram unidades em outros países, aponta estudo da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Ainda de acordo com a ABF, os Estados Unidos, escolhido por 37 marcas, foram o destino da maioria das franquias que expandiram para o exterior. O segundo mercado com maior procura das marcas nacionais foi o do Paraguai, com 25 marcas. Logo em seguida no ranking da internacionalização brasileira vem Portugal, com 21 redes.

Segundo especialistas, esse ciclo migratório tem a ver com a atual situação do País. Expandir os negócios para o exterior é uma alternativa à retração econômica do Brasil e está no planejamento estratégico de várias marcas.

28/02/2016

Parceria ABF-Sebrae capacita 10 mil empreendedores

O Projeto Franquias Brasil capacitou cerca de 10 mil pessoas no sistema de franchising, nos últimos 12 meses. Nesse período, foram realizadas 164 turmas presenciais do curso Parceria ABF-Sebrae“Entendendo Franchising”, em 19 Estados. Os Estados campeões em número de cursos foram Santa Catarina (26), Goiás (26) e Ceará (19). Já em volume de público, São Paulo lidera o ranking, com 732 pessoas, seguido de Santa Catarina, com 660, e Ceará, com 629.

Neste ano, o projeto deverá passar por 18 Estados e 104 cidades. Parceria entre a Associação Brasileira de Franchising (ABF) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o objetivo do Projeto Franquias Brasil é disseminar o sistema de franchising em todo o País, com especial destaque para regiões fora dos grandes centros. O projeto promove cursos de capacitação presenciais e um programa de treinamento online, por meio de um game gratuito.

O game Franquias Brasil transmite, por meio de seis jogos online e gratuitos, lições e dicas importantes para a administração de uma franquia. Preços, Vendas e Custos; Gestão de Pessoas, Atendimento a Clientes, Marketing e Merchandising, Gestão Financeira e Indicadores de Desempenho são os temas do game, tratados de forma interativa e divertida. Confira o Game Franquias Brasil em http://www.gamefranquiabrasil.com.br/gfb/.

Segundo a presidente da ABF, Cristina Franco, na última década, o mercado de franchising brasileiro quadruplicou de tamanho. “Chegamos a todos os Estados, mas muitos mercados permanecem subaproveitados”, diz. Ela ressalta que a missão do Projeto Franquias Brasil é abrir novos horizontes, tanto para potenciais empreendedores quanto para as redes.

 

25/02/2016

Crise favorece franquias voltadas para o lar, aponta consultor

Com a economia em baixa e o desemprego em alta, aumenta a busca por franquias. Mas quais mercados têm mais chances de sucesso, e quais oferecem mais riscos? O especialista em Marcus Rizzo, da Rizzo Franchise, dá algumas dicas para quem está interessado em investir.

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Marcus Rizzo (foto: divulgação)

Em tempos de crise, Rizzo aponta os setores de Delivery, Home Service e Home Care entre aqueles que ainda devem ser promissores ao longo deste ano. E ele explica por quê.

Delivery – trânsito caótico nas grandes cidades, insegurança e redução dos gastos das famílias devem contribuir para o aumento do consumo em casa, especialmente de alimentação, como pizza e outros produtos;

Home Service – alto custo dos encargos sociais e o risco de ações trabalhistas devem incentivar os negócios que oferecem serviços de limpeza e conservação e, em especial, serviços de domésticos em domicílio;

Home Care – hospitais caros e planos de saúde que não atendem adequadamente os seus clientes devem fazer com que a população vá optar por atendimento domiciliar, principalmente no caso de idosos e doentes crônicos.

O especialista ressalta ainda que o atual momento econômico deve afetar as franquias que requerem investimento inicial muito alto. Segundo Rizzo, segmentos com esse perfil deverão perder espaço no mercado e passar por dificuldades neste ano. Entre os exemplos, Rizzo cita Hotelaria, Automotivo (revenda de veículos), Vestuário (moda) e Alimentação (fast food).

O especialista observa, no entanto, que algumas franquias que necessitam de desembolsos iniciais muito elevados têm encontrado alternativas para financiar seus franqueados. Segundo Rizzo, Dídio Pizza e Ortodontic Center, por exemplo, conseguiram reduzir drasticamente o investimento inicial do franqueado com capital de investidores para a instalação dos negócios.

De acordo com Rizzo, as franquias que exigem menor investimento continuarão na mira dos interessados. “Mas, nos tempos atuais, nem sempre os negócios considerados baratos são seguros”, adverte.